sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Em 2012, esqueça a etiqueta


It's not about the money, money, money
We don't need your money, money, money
We just wanna make the world dance
Forget about the price tag ♪

Em 2012 não quero desejar paz, felicidade, entre outros sentimentos clichês que vemos por aí. Quero desejar que eu seja valorizada pelo que eu sou, não pelo que eu tenho. Não sou hipócrita, como posso desejar que todo mundo é feliz, se as pessoas valorizam mais alguém que tem carro do que alguém honesto e sincero?! Que para eu ter amigos preciso ter R$100,00 no bolso e vestir uma roupa de marca do que ser companheira e leal? Esqueça os bens, o que tem e valoriza o ser humano pelo que é. Porque o que tem de valor fica nesse mundo, apodrece e - surprise! - perde o valor. Mas a essência, isso sim fica! O que você é, não morre, não envelhece, nunca perde o valor! 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Iniciação



Foi numa dessas manhãs sem sol que percebi o quanto já estava dentro do que não suspeitava. E a tal ponto que tive a certeza súbita que não conseguiria mais sair. Não sabia até que ponto isso seria bom ou mau — mas de qualquer forma não conseguia definir o que se fez quando comecei a perceber as lembranças espatifadas pelo quarto.Não que houvesse fotografias ou qualquer coisa de muito concreto — certamente havia o concreto em algumas roupas, uma escova de dentes, alguns discos, um livro: as miudezas se amontoavam pelos cantos. Mas o que marcava e pesava mais era o intangível.


Lembro que naquela manhã abri os olhos de repente para um teto claro e minha mão tocou um espaço vazio a meu lado sobre a cama, e não encontrando procurou um cigarro no maço sobre a mesa e virou o despertador de frente para a parede e depois buscou um fósforo e uma chama e fumei fumei fumei: os olhos fixos naquele teto claro. Chovia e os jornais alardeavam enchentes. Os carros eram carregados pelas águas, os ônibus caíam das pontes e nas praias o mar explodia alto respingando pessoas amedrontadas. A minha mão direita conduzia espaçadamente um cigarro até minha boca: minha boca sugava uma fumaça áspera para dentro dos pulmões escurecidos: meus pulmões escurecidos lançavam pela boca e pelas narinas um fio de fumaça em direção ao teto claro onde meus olhos permaneciam fixos. E minha mão esquerda tocava uma ausência sobre a cama.



Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém. Até então aceitara todas as ausências e dizia muitas vezes para os outros que me sentia um pouco como um álbum de retratos. Carregava centenas de fotografias amarelecidas em páginas que folheava detidamente durante a insônia e dentro dos ônibus olhando pelas janelas e nos elevadores de edifícios altos e em todos os lugares onde de repente ficava sozinho comigo mesmo. Virava as páginas lentamente, há muito tempo antes, e não me surpreendia nem me atemorizava pensar que muito tempo depois estaria da mesma forma de mãos dadas com um outro eu amortecido — da mesma forma — revendo antigas fotografias. Mas o que me doía, agora, era um passado próximo.



Não conseguia compreender como conseguira penetrar naquilo sem ter consciência e sem o menor policiamento: logo eu, que confiava nos meus processos, e que dizia sempre saber de tudo quanto fazia ou dizia. A vida era lenta e eu podia comandá-la. Essa crença fácil tinha me alimentado até o momento em que, deitado ali, no meio da manhã sem sol, olhos fixos no teto claro, suportava um cigarro na mão direita e uma ausência na mão esquerda. Seria sem sentido chorar, então chorei enquanto a chuva caía porque estava tão sozinho que o melhor a ser feito era qualquer coisa sem sentido. Durante algum tempo fiz coisas antigas como chorar e sentir saudade da maneira mais humana possível: fiz coisas antigas e humanas como se elas me solucionassem. Não solucionaram. Então fui penetrando de leve numa região esverdeada em direção a qualquer coisa como uma lembrança depois da qual não haveria depois. Era talvez uma coisa tão antiga e tão humana quanto qualquer outra, mas não tentei defini-la. Deixei que o verde se espalhasse e os olhos quase fechados e os ouvidos separassem do som dos pingos da chuva batendo sobre os telhados de zinco uma voz que crescia numa história contada devagar como se eu ainda fosse menino e ainda houvesse tias solteironas pelos corredores contando histórias em dias de chuva e sonhos fritos em açúcar e canela e manteiga.


Caio Fernando de Abreu

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Comentários bizarros.


Já fui ateia e agora sou uma pseudo cristã. Gosto de preto, vermelho e tenho queda por verde. Sou loira, mas queria ser ruiva. Gosto de metal, mas reconheço que Katy Perry tem o seu valor. Ah, gosto de dance e a música de David Guetta soa em mim como heroína nas veias de um viciado. Gosto de escrever, pois alivia tudo o que eu sinto, já que não gosto de demonstrar o que eu sinto. Tenho uma tatuagem, mas penso em ter mais cinco. E mesmo assim, serei feminina. Quando sinto ódio de alguém, sempre sonho que estou matando, de preferência esfaqueando. É, só ficará no sonho mesmo. Tenho olhos verdes, mas são os olhos verdes mais feios do mundo. Tenho um filho que amo muito, mas às vezes me estressa. Então, quando estou estressada, ele faz uma graça que só criança sabe fazer e volto a cair de amores por ele novamente, tornando um círculo deliciosamente vicioso. Pensei, por um longo tempo, que era lésbica. Descobri que sou hetero, mas acho que por pensar assim não posso preconceito contra homossexuais. Não, acho que nunca tive preconceito. Quando vejo um homofóbico, ficou com ódio dele. E aí, sonho que estou matando, de uma maneira bem cruel. Tenho preconceito contra vadias. Defendo cachorrinhos sim, por isso fiquei comovida com o assassinato do yorkshire. Tenho uma mãe e uma irmã que amo muito, são a minha vida. E sinto falta de amigos, mas não qualquer amigo. Alguém bizarro, alguém que não me faça sentir estranha.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sorry, game over!



"Tá tudo acabado", "Acabou". São expressões que ninguém quer ouvir, mas quando não aguenta mais está doido para soltá-las. É díficil superar o final de um relacionamento, especialmente quando este durou muito tempo. Impossível? Creio que não. Dói muito você deixar uma rotina, um amor, algo que era bastante valioso ir embora, restando só lembranças.

Entretanto, o fim de algo é início de uma nova era, uma nova vida, podemos assim dizer. Aquela célebre frase "O tempo cura tudo" é a mais pura verdade. No começo doerá, ficará desanimada com a vida, saíra e só conseguira pensar naquele amor. Ficará se culpando do fim do relacionamento, quando na verdade, são vários fatores que levaram à aquele resultado. 

Mas aí, você tem que pensar: não foi melhor tudo terminar assim, agora?! E se tivesse continuado, será que poderia estar sofrendo mais? É bom refletir que, às vezes, o melhor é guardar lembranças boas do que guardar aquelas amarguras que vai ofuscar o que ocorreu de bom. Aí saíra novamente, conhecerá gente nova e aí perceberá que sua vida está caminhando. Você não morreu, não parou a sua vida por causa de um namoro, um relacionamento, uma amizade, seja qual for. A vida continua, você conhece muita gente, se envolverá novamente. E assim começa. É um círculo vicioso, um gostoso círculo vicioso.

Viu?! Agora esqueceu! O tempo cura tudo não?! Não sei quanto demora toda essa caminhada, pode ser dois meses à dois anos, depende de cada um. Mas isso demonstra que ninguém parará no tempo por causa de algo que findou. O fim de algo é começo de outra coisa muito melhor. Guarde isso com você!

Web novela

Boa tarde meus amores! Como vão?!
Bom, eu estou planejando escrever uma web novela, estou morrendo de saudades. No entanto queria saber se daria leitores. A enquete está aberta aqui no blog até a semana que vem (19/12). Não deixem de responder heim!

Beijos :*

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O dono do mundo



Não sou mercadoria para ter um valor em dinheiro, não sou boneca para fazer todas as suas vontades. Sou humana, tenho minhas vontades, rio e choro e fico chateada quando você toma essas atitudes. Fico mesmo. Mas chega já. Se quiser tirar tudo, fazer suas ameaças que envolve essa raiz dos males, pode fazer: elas não me atingiram, eu não sou assim. Aliás, você deveria saber que não sou assim: eu te amo pelo que você é, não pelo que você tem. 
Mas aprende uma coisa: paciência tem limite e amor acaba. Inclusive esse amor que nasce com a gente e vem construindo ao longo do tempo. Apesar de ser o mais antigo dos amores que uma pessoa tem, não resiste a tantas decepções, tantas humilhações. Ele acaba sim, apesar de você não acreditar nisso. E o meu está perto do prazo de validade.
E quando precisar daquele amor, o amor de verdade, aquele que nenhum dinheiro compra, você não terá. Aí, então, não poderei fazer nada por você.

domingo, 13 de novembro de 2011

Mudança


Vá menina, siga em frente, não tenha medo de mudar.
A vida prega peças incríveis mesmo, nos fazendo tomar rumos que não tomaríamos antes.
Pegue suas antigas memórias e coloque-as na mala, vamos para uma jornada incrível, conhecer novas pessoas e  adquirir novas experiências.
O que foi?! O que está esperando menina?! Não tenha medo das mudanças, venha e vamos embarcar nessa jornada! Rumo a felicidade! 

sábado, 5 de novembro de 2011

Pegavelmente covardes.



Pegáveis. Eis o status civil que muitas pessoas declaram estar no facebook. Declaram estar pegando todos e que o amor é uma coisa ruim, que só te prende no que é bom de verdade: ter um pouco de cada um. Respeito tua opinião meu caro leitor, os comentários estão aí para manifestar se concorda ou não comigo. Mas vou me manifestar: esse pessoal não passa de um bando de covardes.


Não é porque eu estou namorando não,  aliás porque sempre pensei dessa forma. Ser solteiro não é para sair pegando todo mundo não, é para curtir sua solidão com a consciência de que não está fazendo ninguém de paspalho, curtir seus amigos e dedicar mais à outras coisas que não seja um relacionamento sério. Quem pega todo mundo é o sujeito "pegavelmente covarde". Aquele (ou aquela) que sai ficando, ou transando mesmo, com todo mundo, se fazendo de durão, de bonzão, mas não é nada disso. Está à procura de alguém que lhe faz sentir bem, de uma companhia. Sente falta de ser amado, porém não pode admitir isso, pois o que está na moda atualmente é o individualismo.


Que mal há em admitir que precisa de alguém para ser seu companheiro, amigo, que compartilhe o futuro juntos, ou até mesmo você mandar ir para a casa do caralho quando estiver numa DR? Para mim, não há nada de errado em admitir que precisa de alguém para ficar do seu lado, alguém para amar, não um monte de gente para dizer que é o fodão, está pegando geral, mas não admite que precisa de amar para ser feliz.


Não digo também que é para fazer votos de castidade e virar santo até o príncipe encantado aparecer. Também não é isso, sabe? Sempre temos que ficar com alguém de vez em quando, porém não é para fazer esse seu objetivo na vida, entende? Tem tanta coisa legal para fazer quando estar sozinho, como dedicar mais aos estudos, ver aqueles amigos que estão sumidos faz uns 8746524673654 anos, sabe?


Não seja um pegavelmente covarde. Não supre a sua necessidade de estar com outras pessoas para ser feliz. Você não precisa disso. Admita o que sente e curte o momento que você está. Estar  sozinho não quer dizer que é um encalhado infeliz, se não se sente assim. É estar feliz e satisfeito consigo mesmo, no momento em que está. E, você, que se identificou com o meu texto, meu querido covarde pegável: não tenha medo de demonstrar o que sente, que precisa de alguém. Isso não é fraqueza, nos temos em que estamos, isso virou virtude.


P.S: Não levem isso ao pé da letra. Não digo que todos são pegavelmente covardes. Tem gente que gosta de agarrar 1001 pessoas e se sente bem com isso. Porém, acredito que a maioria se encaixa no meu texto. Um desabafo que tinha que fazer há muito tempo + atualizar o blog, deu nesse texto. E espero que gostem.

domingo, 11 de setembro de 2011

Confissões


Não sou a sua "best" faz tempo, não é? Os anos passaram e nossas vidas tomaram um rumo muito diferente. Você mudou de estado, está convivendo com outras pessoas e se divertindo muito. Talvez virei uma lembrança de infância: aquela colega de escola que prometeu amizade eterna. Aliás, espero ser uma boa lembrança, para você. E que seja feliz amiga!

Mas para mim, você não é uma lembrança. É a realidade. E mesmo sendo uma promessa de infância, continuo cumprindo: eu sou sua melhor amiga. Estou esperando você ligar, mesmo que seja para desabafar, reclamar ou  até para dizer que haverá um churrascão da turma da oitava série. E quando você não falar mais nada, eu te direi:

- Para mim, você será sempre a minha melhor amiga.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

E então

E então estou aqui para dizer que gosto da sua voz e do seu sorriso. Que fico ansiosa para ouvir que você me amar. Sabe, você é muito importante para mim, apesar de eu não demonstrar isso. E que quero te fazer muito feliz, espero que consiga isso. Bem, acho que é só. Que dê tudo certo para a gente. Eu te amo muito.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lágrimas, lago e barco.

Estava deitada em meu barco, derramando lágrimas por uma perda que nunca superei. Leonard morrera há um ano, vítima de um câncer maligno no pulmão. Entre o diagnóstico e sua morte, só teve três  míseros anos de vida.

A única coisa que me restara dele foi aquela casa no lago. Ah, como tudo naquele lugar exalava seu cheiro e parecia sussurros de sua voz! Lá que começou nosso romance, foi a nossa primeira noite de amor, foi o nosso noivado e lá que iríamos casar. Ah, doce Leonard! Como você faz falta.
Ao sentir-lo, não contive as lágrimas. A mão em meu rosto tentava escondê-las, de modo que ele não notasse. Se ele estivesse lá, falaria para seguir a minha vida. Mas como posso seguir em frente, se tudo o que importava em minha vida não está mais junto comigo? Pode parecer dramático, até quando você perde alguém que ama. E aí entenderá minha dor.

Peguei suas cinzas que restaram do meu doce Leonard. E depois de um ano, as joguei no lago. Enfim, ele finalmente estava descansando em paz. E, novamente, eu pude senti-lo. Desta vez, ele estava sorrindo.




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Adeus

Coloquei no lixo toda tristeza que me causou. Isso inclui nossas brigas, suas traições e suas mentiras.  Resolvi recomeçar a minha vida do zero, com um novo visual e uma nova atitude, tudo para te tirar da minha cabeça. Cansei de ser a palhaça da nossa história: daqui em diante, a protagonista dessa novela será eu. Espera que entenda essa necessidade.

Adeus.



Te digo adeus com dor no coração. Sei que errei,
mas eu te amo demais e ninguém pode duvidar 
disso. Não concordo com sua decisão, mas apoiarei
pois tudo o que eu quero nessa vida é a sua felicidade.
Pode jogar no lixo minhas traições, mentiras e nossas
brigas, mas peço que não jogue fora nossas felicidades,
pois é o que resta para você lembrar que eu passei na 
sua vida.

       E eu te digo vá com Deus, mas com dor no coração.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Reforma

Boa tarde meus blogeiros, depois de muito tempo resolvi passar no blog.

Fiz muitos textos interessantes tanto no Supbox, como no A little things. Porém, eu considero esse último blog um fracasso.

Pq Pâmela?

Fracasso porque não frequentava muito e não revelava minha identidade. Quando eu lia os textos, uma hora eu via a Pâmela, outra hora via uma aberração. Por isso resolvi inovar. Já possuo um tumblr com esse nome e resolvi fazer espaço onde vou publicar os meus textos. Ainda está em construção, mas espero que gostem amoures!

Beeijos e até em breve :)